Um porto de pescadores muito simples. O reconhecimento de Porto Mogán me remete aos anos 60. Parece uma cidade onde se passavam as histórias do personagen Zorro. A construção é simples, a cidade muito limpa e florida.
Aqui a sobrevivência dá-se unicamente pelo turismo sem pernoite. As pessoas chegam com barcos de charter, barcos maiores que comportam 40 turistas, ônibus e vans. O movimento começa as 10h e termina as 16h. A noite a cidade vira fantasma. Maravilhosa.
Os restaurantes, muito simples, servem pratos basicamente vindos do mar, temperados basicamente com azeite e páprica, com muito pouco sal. Aproveitamos o tempo para fazer a manutenção das adriças, mastro, limpeza geral, lavagem de roupas (no balde).
Durante o trabalho no barco, chega um marinheiro conhecido do Guilherme, chamado Ricardo, que pede para conhecer a embarcação. Conversamos muito, ele contando sobre o clima da região, as correntes, os ventos... e acabou nos convidando para jantar na sua casa.
As 7 horas fomos a pé para lá. Sua casa era encrustada na montanha, e para se chegar passamos por ruelas e passagens que nos transportavam a idade média. Nos esperava com um churrasco típico e conversamos muito, principalmente sobre fatos místicos que ocorrem na região e curiosidades da península Ibérica.
Saímos depois de 4 horas de conversa muito interessante. Amigos que deixo em Mogán. O marinheiro Ricardo e sua esposa Maria.
São 23:48h, quando chegamos ao barco.
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